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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Uma tragédia - duas vítimas.
Em nome dos numerosos questionamentos que recebi acerca do fato, emitirei aqui minha opinião técnica sobre o ocorrido em São Paulo, no qual o policial militar, Henrique Dias Bueno de Araújo, alvejou um camelô no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo.

A primeira questão que gostaria de tentar elucidar é: o “uso progressivo da força” e em seguida, gostaria de explicitar o que diz o código penal brasileiro.

O uso da força, faz parte do dia-a-dia da atividade policial e as instruções acerca de seu uso constam nos principais manuais técnicos de todo o mundo. Vejam a escala de progressão:

1. Presença Policial;
2. Verbalização;
3. Controle de contato;
4. Controle físico;
5. Técnicas defensivas não letais (Spray e etc.);
6. Força Letal.

O que diz o nosso código penal?
“Art. 23 - Não há crime quando o agente [policial] pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.”

É possível claramente observar que o soldado seguiu rigorosamente o “uso progressivo da força” e demostra uma grande preocupação na proteção da sua equipe e de sua retaguarda. Quando retirou a sua arma do coldere, teve o cuidado de mantê-la baixa e o dedo fora do gatilho, conforme preconizam os treinamentos.

Notamos que o camelô Carlos Augusto Muniz Braga é uma pessoa de estatura física muito maior em relação ao policial, o qual ficaria claramente em desvantagem num possível combate corpo a corpo. O policial após ter as ações dos ítens 1, 2, 3 e 4 do “uso progressivo da força” frustradas, fez uso do Spray de pimenta - item 5 da escala. Carlos Augusto de Muniz Braga atacou o policial com intenção de desarmá-lo do seu equipamento não letal. Neste momento, o polical recorreu ao item 6, utilizando-se de seu armamento letal.

Nos EUA o policial possui o direito de utilizar seu equipamento letal contra qualquer pessoa que atente contra a sua segurança e sua integridade física. Ao acompanhar uma operação em Austin, Texas, presenciei uma ação em que um motorista deu ré no seu próprio carro para tentar ferir o policial e o mesmo se utilizou da força letal para conter o risco de sua integridade e de sua equipe.

Há no trabalho policial uma linha tênue que divide o campo da prevaricação e dos excessos de violência.
É preciso compreender que a agressão dirigida para o policial é um ato que envolve, em si, um risco, no mundo todo. Em outros diversos países, o agressor (de policiais, em específico) pode até ser punido com prisão perpétua, se não pagou com a própria vida.

Lamento a perda de uma vida, e não se trata, neste momento, de abordar o fato levianamente. No entanto, considero que a ação do policial foi coerente com os preceitos técnicos, na situação que se apresentou, dentro das possibilidades acessíveis – embora o fato não deixe, por isso, de se apresentar como triste e trágico





Pedro Henrique Vargas.

domingo, 28 de setembro de 2014

O uso da força, faz parte do dia-a-dia da atividade policia,o ocorrido em São Paulo, no qual o policial militar, Henrique Dias Bueno de Araújo, alvejou um camelô no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo.Isso gerou muita duvida sobre o que ocorreria com o policial,embora de para se perceber claramente que o soldado seguiu rigorosamente o “uso progressivo da força” e demostra uma grande preocupação na proteção da sua equipe e retaguarda,notamos tambem que o camelô Carlos Augusto Muniz Braga é uma pessoa de estatura física muito maior em relação ao policial, o qual ficaria claramente em desvantagem num possível combate corpo a corpo, Henrique Dias Bueno de Araújo estava claramente sobre pressão e para proteger sua integridade física e de seus colegas teve de usar força letal.


                                                     Pedro Henrique Vargas.

sábado, 27 de setembro de 2014

PM mata camelô em SP

                                                                
                                                                   Violência: ação e reação
                  
                  A violência no Brasil se tornou recíproca, não há mais segurança para ambos os lados. A população antes oprimida e abalada junta sua fúria e reage a qualquer ameaça. Não há mais vez para a segurança estamos encurralados. O equilibro que nos mantinha esta sendo quebrado, e a balança pendendo para um único lado, o qual só nos traz incertezas.
                  Um fato é o ocorrido com um camelô assassinado por um policial, durante uma ação da policia na Lapa. A abordagem foi feita, e um vendedor de DVDs piratas foi imobilizado por dois PMs, enquanto outro policial continha a população alarmada. O policial protegendo sua retaguarda, esquichou sprai de pimenta no intuito de afastar aqueles que se aprocimavam sem temer a arma de fogo portada por ele, em segundos, um dos passantes tentou tomar o sprai da mão do policial, resultado, acabou morto com um tiro na nuca. Agora, quem será o culpado? O policial que não seguiu com o que lhe fora ensinado? Ou o cidadão que tentou tomar o sprai do militar?
                  A resposta é: ambos. Os dois cometeram ações insensatas que ultrapassam os limites de cada individuo. No mesmo instante em que ocorreu o disparo, o equilibro foi quebrado. A violência não partiu somente do policial, mas também do homem que fora baleado. Então, como iremos reagir perante esse fato? As noticias ja nos trazem a resposta, motins, manifestações e depredação. Não há mais dúvidas, estamos nos tornando seres primitivos, onde muitas vezes a estupidez se sobrepõe a razão.

   Nadine Grzeczinski Frankukoski
Violência será uma epidemia?
     A violência se manifesta em várias formas tanto  na opressão ou no abuso da força.Ocorre como uma forma de fazer uma pessoa mudar de ideia ou deixar de fazer algo.No Brasil a violência tem feito milhares de vitimas ,muitos desta são jovens, é o principal fator de morte nessa faixa etária.Ocorre principalmente nos  grandes centros  com o desemprego  a marginalidade aumenta e consequentemente a violência, o desrespeito social, econômico , no casamento , entre pessoas, violência racial ou mesmo a homofobia até na família também pode ser um causador desta violência enlouquecida totalmente sem limites.
    Soluções para este problema existem como investir em programas que diminuem o desemprego que insiram os jovens desempregados no mercado de trabalho , que diminuem o número de pessoas viciadas em droga ,que aumentem as políticas em favor a educação , que principalmente a homofobia e o racismo sejam eliminados ,pois uma pessoa não pode sofrer  desta violência apenas por uma opção feita ou pela sua cor de pele.
   Cabe a nós a sociedade construir e solidificar as nossas decisões respeitar uns aos outros e evitar usar a violência para resolver nossos problemas, ela nunca vai ser uma boa forma de resolver nossas diferenças, o melhor modo e a solidariedade e a justiça sejam a base das nossas relações entre seres humanos, pois somente dessa forma a violência deixara de ser prática constante entre as pessoas.
Paula França



PM mata camelô em SP





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O conflito entre a Síria e o Estado Islâmico estão causando grande desgraça a sua população calzando muitas mortes e desaparecimentos,o povo da Síria crusou a fronteira para a Turquia com o objetivo de protejer seu território,poisgrande parte dele ja foi devastado pelo Estado Islâmico.
   
Pedro Henrique Vargas

comentários sobre a reportagem´ Grupo de 60 mil curdos cruza fronteira da Síria com a Turquia´


Nos últimos dias a Síria tem sido atacada pelo estado Islâmico.Trata-se de uma das maiores ondas de refugiados sírios ,o numero vem aumentando a medida que ele vem sendo atualizado, os refugiados tem sido amparados em vários lugares.A tensão entre esses povos cada vez vem aumentado mais . O grupo curdo sírio conhecido como YPK, está tentando conter o avanço do Estado Islâmico.
Paula França



As tensões entre o Estado Islâmico e Síria vem provocando dados alarmantes de mortes e desaparecimentos. Em uma tentativa frustada de conter o avanço do Estado Islâmico protegendo suas fronteiras, o povo da Síria cruzou a fronteira para Turquia, dados confirmam mais de 60 mil curdos seguiram esse trajeto. Mais de 60 povoados e imediações sírios já foram tomados pelo Estado Islâmico deixando rastros de destruição e desaparecimentos de civis, a pergunta que não quer calar para toda população que está vivendo nestas condições e há todo mundo que acompanha esse confronto bárbaro através da mídia é: "quando tudo isso irá acabar?"
Nadine 

sábado, 20 de setembro de 2014

20/09/2014 06h39 - Atualizado em 20/09/2014 14h50

Grupo de 60 mil curdos cruza fronteira da Síria com a Turquia

Informação foi dada pelo vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus.
Refugiados deixaram a Síria para fugir de ataques do Estado Islâmico (EI).

Já são mais de 60 mil os refugiados curdos que entraram na Turquia vindos da Síria, desde a noite desta sexta-feira (19) até a tarde deste sábado (20), fugindo dos ataques do Estado Islâmico (EI), informou o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, em entrevista coletiva.
Trata-se de uma das maiores ondas de refugiados sírios que entra desde o início da crise da Síria, motivo pelo qual a Turquia se viu obrigada a abrir oito pontos fronteiriços para acolher a avalanche de pessoas que fugia do assédio do EI.
Kurtulmus se dirigiu hoje até a província de Urfa, um dos pontos em que chegaram vários refugiados curdos, de onde falou com a imprensa. "Dou as boas-vindas aos que chegaram de Kobane (cidade que vem sendo alvo de ataques do EI durante a última semana). Espero que possam retornar a seus lares, o mais rápido possível. Os que chegaram à Turquia já são mais de 60 mil", declarou.
O número de refugiados foi crescendo ao longo do dia na medida em que os dados eram atualizados, e atingiu um número recorde desde o início da crise na Síria.
Os refugiados foram amparados em diversos locais, disse Kurtulmus, que lembrou que a fronteira entre Síria e Turquia foi aberta ao meio-dia da sexta-feira para os sírios curdos que fogem da última ofensiva do EI. "Alguns se refugiaram com suas famílias e outros se instalaram em edifícios públicos, escolas ou tendas de campanha", explicou Kurtulmus.
Nos últimos dias, a tensão tinha crescido nas passagens fronteiriças até o ponto que os curdos dos povoados turcos próximos exigiam que se abrisse a passagem aos familiares que se amontoavam do outro lado da cerca e enfrentaram os militares lançando pedras, ao que as tropas responderam com gás lacrimogêneo.
O EI tomou o controle nos últimos três dias de mais de 60 povoados nas imediações da cidade de Kobani, no norte da síria, segundo os dados do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que advertiu que se desconhece o paradeiro de dezenas de civis destas áreas, que poderiam ter sido sequestrados ou executados pelos jihadistas.
fonte:g1,com